segunda-feira, 16 de fevereiro de 2004

Sós,
irremediavelmente sós,
como um astro perdido que arrefece.
Todos passam por nós
e ninguem nos conhece.

Quem sente o meu sentimento
sou eu só, e mais ninguem.
Quem sofre o meu sofrimento
sou eu só, e mais ninguem.
Quem estremece este meu estremecimento
sou eu só, e mais ninguem.

António Gedeão

Uma amiga escreveu um comment sobre isto e eu gostei! :)

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2004

"Só visto, contado ninguém acredita". Conhecem esta frase? Adequa-se mesmo bem aos episódios que se passam na minha rua. No meu prédio vive uma velhota que é tão cusca que até assusta, no prédio em frente outro velhote igualmente cusco e no prédio do lado verifica-se o mesmo caso. A cusquice é de tal modo acentuada que eu e a minha vizinha do lado já os apelidámos de alfa1, alfa2 e alfa3, respectivamente, até parece que gerem uma empresa de vigilância, oh caraças! :)
Bem, um dia destes, vinha eu a chegar a casa com uma amiga, ao passar pelo 1º andar (é onde mora a alfa1) a cadelita dela, uma yorkshire, que como sabem é tão pequena q quase varre o chão, começou a ladrar bastante, é o alarme da velha para saber quando está pessoal nas escadas. Começamos a ouvir a velha a dizer: "Q foi? Não dês saltos! Q queres? Queres ir à rua?" Nisto, a porta abriu-se, saiu a cadela aos pinotes em direcção a nós e a velha diz: "Assim que ela sente alguém vem logo para a rua, e ela não pode dar saltos que tem uma hérnia a pobrezinha!" Isto é que é preciso ter cá uma lata, ela é q quer controlar quem entra e sai e culpa a cadela! Bolas, a cadela é o máximo, já viram a agilidade de um bicho tão pequeno que até consegue abrir a porta? Eu quero uma cadela assim! lol